Defesa Civil e Cruz Vermelha

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Prefeitura de Lajeado-RS

Promotora garante tratamento individual nas dovergências do Corredor Ecológico do Rio Taquari

Rio Taquari


Promotora garante tratamento individual nas divergências do Corredor Ecológico

As contestações levantadas por agricultores de Arroio do Meio, relacionadas ao Corredor Ecológico, serão esclarecidas uma a uma e em cada propriedade. A garantia é da promotora Mônica Maranguelli D'Ávila, responsável pela execução jurídica do projeto. Oitenta proprietários de Palmas, Cascalheira, São Caetano e localidades vizinhas alegam prejuízos financeiros com a proibição de cultivo na faixa de trinta metros que margeia o Rio Taquari.

A promotora citou que é necessário avaliar cada caso de forma individual. Em Estrela, por exemplo, uma agricultora com 850 metros de extensão de terra limítrofe ao rio, acordou na preservação de uma faixa que varia de cinco a quinze metros a partir do talude. Como não há risco grave de assoreamento, em função de barranca sedimentada, boa parte da reposição florestal desta propriedade será feita inclusive com vegetação de corte periódico e de finalidade alimentícia do rebanho bovino.

Quanto à hipótese de ressarcimento das perdas na produção agrícola, ventilada pelos agricultores arroiomeenses, a promotora não descartou compensações econômicas, com mudas e assistência técnica, mas somente para aqueles que implantarem e conservarem a vegetação perene ribeirinha aos mananciais hídricos.

Na quinta-feira da semana que vem, dia 24, será feito um encontro estadual do Ministério Público e Fetag, em Lajeado, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, para retomada do projeto Corredor Ecológico do Vale do Taquari. A recuperação das áreas lindeiras no rio envolve 13 municípios, 300 quilômetros de margem de General Câmara à Santa Tereza e perto de três mil propriedades agrícolas.
Fonte: Rádio Independente

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