Defesa Civil e Cruz Vermelha

Defesa Civil e Cruz Vermelha
Prefeitura de Lajeado-RS

Corredor Ecológico - Rio Taquari

Uma iniciativa que serve de exemplo:

Com o passar dos anos e o crescimento da economia, as árvores nativas às margens do Rio Taquari perderam espaço para lavouras e pastagens.

O cenário que por décadas significou progresso, hoje está vinculado a problemas como a erosão das ribanceiras, o que ocasiona situações corriqueiras, como os alagamentos e assoreamento do leito do manancial.

Para tentar reverter esse quadro, surgiu em 2001 um esforço conjunto entre diversas entidades com o objetivo de criar uma espécie de corredor ecológico ao longo do curso d’água.

Ontem, a iniciativa que conta com o apoio de entidades e instituições como Ministério Público de Estrela, Prefeitura Municipal, Emater/RS-Ascar, sindicatos rurais e Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap), foi apresentada como exemplo positivo na reunião, em Estrela, do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari Antas.

Para o presidente do comitê, o professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS) Daniel Schmitz, qualquer iniciativa que vise a recuperação da qualidade dos rios é bem-vinda.
“Os problemas ambientais estão aí e o Poder Público, de uma forma geral, está se mostrando interessado em resolvê-los, mesmo que seja pela imposição legal”, analisa.

E foi justamente por uma imposição legal que a idéia do Corredor Ecológico surgiu.

Segundo a promotora de Justiça, Mônica Maranghelli de Avila, o programa teve início em 2001, quando foi instaurado um inquérito civil na Promotoria de Justiça Especializada de Estrela para investigar a necessidade de recuperação das ribanceiras nas cidades que integram a comarca, em extensão de mais 14 quilômetros.

Na época, estudos preliminares foram feitos por técnicos da Univates, Emater e do Defap.

Baseado nos resultados, o MP firmou um termo de ajustamento de conduta com Bom Retiro do Sul, Colinas e Estrela, os quais tiveram de apresentar levantamento de todos os proprietários e moradores das margens do Rio Taquari.

Perspectiva:

Segundo a secretária de Meio Ambiente de Estrela, Ângela Schossler, até o momento, de um total estimado de 300 proprietários de terras ribeirinhas ao Taquari, 41 já foram incluídos no projeto do Corredor Ecológico.

Em dez propriedades as mudas já foram plantadas.

“Nossa intenção é firmar no próximo ano o termo de ajustamento com todos os proprietários de terras e executar efetivamente o projeto em boa parte das áreas”, projeta.

A promotora de Justiça salienta que para aderir à iniciativa basta boa vontade. “Quem se propõe a participar recebe as mudas de empresas parceiras, além do projeto ser formulado pela prefeitura”, destaca Mônica
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Rádio Alto Taquari emite “Nota de Agradecimento” para Aepan-ONG

Rádio Alto Taquari emite “Nota de Agradecimento” para Aepan-ONG:

A Rádio Alto Taquari, vem por meio desta, agradecer a sua colaboração na cobertura da enchente dos dias 26 e 27 do mês de outubro de 2008.

A qualidade e a credibilidade das informações foram muito importantes nesta prestação de serviços à comunidade.

A repercussão positiva deste trabalho estamos compartilhando como Vocês.

ATT. Central de Jornalismo da Rádio Alto Taquari

Jairo Labres
Gerente Geral

Luis Fernando Wagner
Coordenador de Jornalismo


Nota da Aepan-ONG retribui agradecimento:

Agradecemos a Rádio Alto Taquari de Estrela pela oportunidade que propiciou aos ambientalistas da Aepan-ONG, Airton Engster dos Santos e Jorge Scherer de participação na cobertura da cheia do Rio Taquari em outubro de 2008, quando informações de significativa relevância foram levadas às pessoas em situação de grande risco.

Destacamos que o nível dos profissionais da emissora também fez a diferença para repercussão altamente positiva de todo trabalho realizado.

Na verdade a Rádio Alto Taquari é uma emissora que possuí uma vida a serviço da comunidade regional.

Muito Obrigado Sr. Jairo Labres Gerente Geral, Luis Fernando Wagner - Coordenador de Jornalismo e equipe que trabalhou na cobertura da enchente do Rio Taquari.

Direção Aepan-ONG

Amazônia

CARTA DA FLORESTA
Os Escritores e demais participantes do Festival Internacional da Floresta- FLIFLORESTA, reunidos em Manaus, capital do Amazonas, de 17 a 22 de novembro de 2.008, elaboraram esta CARTA DA FLORESTA, que expressa sentimentos, preocupações e compromissos em relação ao presente a ao futuro da Amazônia e das suas populações.
A Amazônia pela sua complexidade e importância para o futuro da Terra, ocupa o centro das preocupações e debates sobre a vida no planeta. Estudá-la, compreendê-la e defendê-la da ação predatória de certos modelos de desenvolvimento é uma responsabilidade de todos os cidadãos que fazem a história da nação brasileira. É tarefa dos homens e mulheres comprometidoscom a vida, com a construção de um mundo melhor e com a esperança. Daqueles que crêem na utopia e na realização do sonho de edificação de uma terra sem males. Ciosos do significado que a pátria das águas , das florestas e da magia - a nossa Amazônia-tem para a continuidade da vida, afirmamos nosso compromisso de defendê-la e empreender esforços para promover iniciativas capazes de preservá-la como espaço vital do ser humano, dos bichos, das plantas, das águas, dos passarinhos. De todos os seres, inclusive os encantados. E por compreendermos que todos têm direito à vida, comprometemo-nos com a vida e os habitantes da terra de Ajuricaba - herói da Amazônia e personificação dos homens e mulheres de boa vontade que lutam por um futuro generoso, justo e melhor para todos.
1 - que a Amazônia brasileira pertence ao povo brasileiro, que por meio de suas instituições, deve agir para protegê-la em benefício das suas populações e da humanidade;
2 - que países amazônicos devem agir com precaução mútua, para proteger seus ecosistemas em benefício das suas populações e humanidade;
3 - que as intervenções sociais, econômicas e políticas para a Amazônia, quando necessárias, partam das necessidades e valores das suas populações, e não de interesses que se superponham a essa peculiaridade;
4 - que a Amazônia seja compreendida como múltiplos e complexos sistemas biológicos e culturais, cuja interdependência não pode ser negligenciada em prejuízo do ambiente e das suas populações.
5 - que as decisões de políticas públicas e outras formas de interveção na natureza e no ambiente social, quando necessários, se efetivem por meio de diálogo entre conhecimento, tecnologia e os saberes tradicionais dos povos amazônicos;
6 - que as culturas amazônicas, nas suas mais variadas manifestações de criatividade e saber, sejam sempre reconhecidas como produção intelectual indissociavel dos seus produtores indiviuais ou coletivos;
7 - que se expresse o repúdio, de forma imediata e enérgica, a qualquer forma de preconceitos e de vontade de subjugar os povos da Amazônia;
8 - que os governos dos países amazônicos empreendam ações conjuntamente para assegurar os deslocamentos culturais das populações tradicionais que vivem nas regiões fronteiriças, para que as suas terras tenham a legitimidade e a continuidade referendadas por suas tradições;
9 - que os conflitos inerentes às cidades e o meio rural amazônicosejam mitigados pelo Poder Público e pela sociedade, para que não se transformem em risco à qualidade de vida humana e da natureza;
10 - que a Amazônia represente e seja reconhecida sempre, como um grande gesto de amor por toda a Humanidade.
Presidente Figueiredo, Amazonas/Brasil/Terra: 19 de Nov. de 2.008
Esta carta foi lida por Tenório Telles em frente a Cachoeira da Onça, rodeado de água, árvores, seres da floresta e uma infinidade de seres humanos, que embevecidos e emocionados, assinaram esta carta manifesto, que após o termino do Flifloresta, será exposta ao mundo como um grande gesto de amor pela Amazônia e todo o ecossistema.
Colaboração de Doroni Hilgeberg

Bacia Hidrográfica Taquari-Antas

No mapa, Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul:

O que é uma Bácia Hidrográfica?

Entende-se por bacia hidrográfica toda a área de captação natural da água da chuva que escoa superficialmente para um corpo de água ou seu contribuinte.
Os limites da bacia hidrográfica são definidos pelo relevo, considerando-se como divisores de águas as áreas mais elevadas.
O corpo de água principal, que dá o nome à bacia, recebe contribuição dos seus afluentes, sendo que cada um deles pode apresentar vários contribuintes menores, alimentados direta ou indiretamente por nascentes.
Assim, em uma bacia existem várias sub-bacias ou áreas de drenagem de cada contribuinte. Estas são as unidades fundamentais para a conservação e o manejo, uma vez que a característica ambiental de uma bacia reflete o somatório ou as relações de causa e efeito da dinâmica natural e ação humana ocorridas no conjunto das sub-bacias nela contidas.
A bacia hidrográfica serve como unidade básica para gestão dos recursos hídricos e até para gestão ambiental como um todo, uma vez que os elementos físicos naturais estão interligados pelo ciclo da água.

O artigo 171 da Constituição Estadual estabeleceu um modelo sistêmico para o gestão das águas do Rio Grande do Sul, no qual a bacia hidrográfica foi definida como unidade básica de planejamento e gestão.
A Lei 10.350/1994 regulamentou este artigo e estabeleceu, para cada bacia do Estado, a formação de um comitê de gerenciamento, o comitê de bacia. Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a referida lei, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 23 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.
Fonte SEMA-RS

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas




Comitê Taquari-Antas realizará reunião em Estrela:

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari Antas realizará reunião em Estrela no dia 29 de novembro de 2008, às 9h, no Estrela Palace Hotel, situado na Rua Júlio de Castilhos, próximo ao Parque Princesa do Vale.

Na oportunidade serão tratados assuntos como o Corredor Ecológico do Rio Taquari com apresentação dos primeiros resultados da avaliação dos efeitos da enchente de outubro de 2008 nas áreas já trabalhadas.

Também a Prefeitura Municipal de Estrela fará uma exposição sobre Estações Compactas de Tratamento de Esgoto com demonstração dos mecanismos utilizados pelo município para tratamentos de efluentes domésticos, com dados referente a custos e eficiência.

"A Aepan-ONG, compõe o Comitê desde 2004".

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas:

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas é composto por representantes de usuários da água, representantes da população e representantes do Estado dos 119 municípios da bacia.

A Bacia Hidrográfica Taquari-Antas está localizada a nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, entre as coordenadas geográficas de 28°10' a 29°57' de latitude Sul e 49°56' a 52°38' de longitude Oeste.

Abrange as províncias geomorfológicas do Planalto Meridional e Depressão Central. Possui área de 26.323,00 km², abrangendo municípios como Antônio Prado, Garibaldi, Veranópolis, Bento Gonçalves, Cambará do Sul, Caxias do Sul, Estrela, Lajeado e Triunfo com população estimada de 1.134.594 habitantes.

Os principais cursos de água são o Rio das Antas, Rio Tainhas, Rio Lajeado Grande, Rio Humatã, Rio Carreiro, Rio Guaporé, Rio Forqueta, Rio Forquetinha e o Rio Taquari.

O rio Taquari-Antas tem suas nascentes em São José dos Ausentes e desembocadura no Rio Jacuí. A vazão média é de 606,059 m³/s e a precipitação média anual é de 1.715 mm. A captação de água na bacia destina-se a irrigação, o abastecimento público e a agroindústria.A Bacia do Taquari-Antas abrange parte dos campos de cima da serra e região do Vale do Taquari, com predomínio de agropecuária, e a região colonial da Serra Gaúcha, caracterizada por intensa atividade industrial.

Rio Taquari - Poema

Rio Taquari

Que eu te saúde, ó Taquari,
Filho mais lindo da mata virgem.
Sinto-me tão seguro, não sei como,
Desde que junto de ti, vim morar.

Do eterno e sombrio seio silvestre,
Que o homem nunca destruirá,
Tu lutas e te libertas, ó lindo e grandioso,
Desde o início dos tempos.

Sim, eternamente jovem, com força impetuosa,
Assim tu avanças em frente,
E ruges forte pelos peraus e matas,
Até chegar ao mar eterno.

Quando nas tuas margens parado estou,
Sinto o sopro do criador.
Quando olho para tuas correntezas,
Sinto também a tua imponência.

Desprezando-me da terra,
Da tristeza, prazer e aflição,
Mergulho nas tuas profundezas,
Refresco então, meu coração.

Por isso, brame e ondeia adiante,
Tu, ó formoso Taquari,
Melhor local para repousar a mente,
Jamais me esquecerei de ti.

Autor: Pe. Gustavo Locher – 24.05.1945

Ó Rio Taquari - música

Ó Rio Taquari

Célebre desliza
Por vistosas veigas,
Entre flores meigas
Nosso Rio Taquari.
Seu caudal imenso,
Puro e cristalino,
Ao sol matutino
Límpido sorri.

Gigantescas, moles,
Fervidas cachoeiras,
Úmidas poeiras,
Cortam o caudal.
Em sutis arpejos,
Gemem as ondinas,
Como cordas finas
De harpa celical.

Ao gemer das ondas,
Aves multicolores,
Como belas flores
Chilram mil canções.
Olivais farfalham
Em gentis meneios,
Casam-se aos gorjeios,
Entre virações.

Quando ao longe parto
Taquari formoso,
De ânimo saudoso
Lembro-me de ti
E a distância extrema,
Ainda os teus gemidos,
Soam-me aos ouvidos
Ó meu rio Taquari.

Letra: D. Urbano Allgayer
Música: Maestro Cláudio Kerbes