Defesa Civil e Cruz Vermelha

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Prefeitura de Lajeado-RS

Então é Natal...


Condições Ambientais do Rio Taquari em Novembro de 2010

Rio Taquari - Estrela-RS

Rio Taquari - Estrela-RS

Granizo na Rota do Sol - novembro de 2010

Granizo em Estrela-RS


Vento em Lajeado -Novembro de 2010

Novembro troxe vento, granizo, chuva e Rio Taquari com garças fazendo graças

Ambientalistas da Aepan-ONG, em monitoramento de rotina constataram grande quantidade de garças, voando em bandos em direção a montante do Rio Taquari, sempre ao final do dia.

Pela manhã elas retornam a jusante, dando uma característica especial a paisagem.

A Mata ciliar encontra-se inalterada em relação aos últimos levantamentos sem desmatamento recente. Outros pássaros identificados nas matas do Rio Taquari e arroios: Sabiá, João de Barro, Bem-Te-Vi, colerinha e canarinho. Muitos gambás foram vistos.

Por sua vez, as águas do Rio Taquari apresentaram 50 cm de transparência, com sólidos suspensos especialmente em função das precipitações pluviométricas registradas na segunda quinzena de dezembro. Temperatura de 23,5 ºC.

Águas de coloração marrom, mas aerada com 9,5 mg/litro de oxigênio dissolvido. Matéria orgânica levemente acima do recomendável, 3,5 mg/litro e pH normal de 6,8. Outros parâmetros normais para época do ano.

Cardumes de peixes medindo entre 3 cm e 10 cm foram identificados em boa quantidade no Rio Taquari, no Porto de Estrela.

Condições Climáticas em Novembro:

No decorrer do mês de novembro, houve precipitação de 137 mm de chuva em Estrela-RS. A temperatura máxima absoluta registrada foi de 33,5 °C e mínima de 9,7 ºC.

Rajadas de vento de 50 km/hora no dia 9 de novembro, chegou a preocupar, mas não houve prejuízos materiais nem pessoas feridas.

Já no RS os ventos que chegaram a 120 km/hora, que causaram apreensões às autoridades, ficando famílias desalojadas e milhares de gaúchos sem energia elétrica.

O granizo foi outro fenômeno verificado no mês de novembro, no interior de Estrela-RS e outras regiões do RS. Principalmente na segunda quinzena de novembro houve precipitação de pedras de gelo de forma distribuída no RS atingindo 12 mil gaúchos.

Agricultura agradece:
O mês que iniciou com previsão de pouca chuva, terminou com precipitação dentro da média.
Soja e milho plantados início de novembro reagiram e estão brotando com as chuvas registradas trazendo alívio aos produtores que retardaram um pouco o plantio das sementes.

Ambientalistas responsáveis:
Airton Engster dos Santos e
Jorge Scherer

Promotora de Justiça de Estrela, Mônica Marangueli de Ávila, firma Termo de compromisso para reflorestamento de 530 quilômetros do Corredor Ecológico


Promotora de Justiça de Estrela, Mônica Marangueli de Ávila, firma Termo de compromisso para reflorestamento de 530 quilômetros do Corredor Ecológico


Duas empresas têm até meados de 2011 para entregar espécies. Termo de compromisso foi firmado ontem

Sarandis, caliandras, salseiros e muitas outras espécies nativas começarão a formar o acolchoado vegetal no corredor ecológico.


Ontem, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema/RS) e a Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) firmaram termo de compromisso com duas empresas que se comprometeram a repassar 250 mil mudas como medidas compensatórias.


No começo de outubro, o Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) já havia anunciado o repasse, oficializado agora, com o convênio assinado pelas empresas Eco Empreendimentos Ambientais, de Chapecó (Santa Catarina), e STE Transmissora de Energia.

As mudas beneficiarão áreas ribeirinhas de 13 municípios que integram o corredor ecológico.


Há 30 dias, a primeira leva de plantas foi entregue no Jardim Botânico, em Lajeado.


Mas o repasse para as cidades será feito entre abril e agosto de 2011.
Serão 530 quilômetros - de ambos os lados - que ganharão reflorestamento.

A promotora Mônica Maranghelli de Ávila salienta que o Ministério Público fará a fiscalização do reflorestamento nos 13 municípios abrangidos pelo programa.

“O MP fará um trabalho de campo e não ficará apenas dentro do gabinete.


Em se tratando de meio ambiente, o corredor ecológico tem resultado mundial, por menor que seja.”


Para o presidente da Amvat, Paulo Kohlrausch, as mudas “vão contribuir com o meio ambiente”.

O biólogo da Secretaria do Meio Ambiente de Estrela, Emerson Musskopf, é mais enfático ao informar que as 250 mil árvores “fecham” o ciclo de plantio do corredor.


No entanto, em decorrência da ação do tempo, elas devem ser repostas a cada três anos.


Segundo ele, em cinco anos, os exemplares crescidos vão formar a mata ciliar, que tem como principal função, nas encostas da região, servir como filtro para impedir que materiais como lixo, adubo das lavouras e mesmo barro caiam na água, poluindo o rio.

O programa do corredor ecológico começou há dois anos e tem recebido muita atenção dos prefeitos dos 13 municípios e da promotoria.


Até a Olimpíada, em 2016, os declives ribeirinhos vão estar mais fartos de árvores, garantindo a preservação da fauna e da flora.