Defesa Civil e Cruz Vermelha

Defesa Civil e Cruz Vermelha
Prefeitura de Lajeado-RS

Prefeitura de Estrela e Ministério Público querem implementar na cidade a logística reversa


O município de Estrela deu um passo importante no sentido de implementar a logística reversa, prevista na Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Encontro realizado na tarde desta terça-feira (29.03), na Câmara de Vereadores, abordou este instrumento, mais especificamente em relação à destinação correta de lâmpadas fluorescentes. De acordo com a norma, os estabelecimentos que fornecem este material devem fazer a logística reversa – receber as lâmpadas usadas e descartadas - para que tenham o destino ambientalmente correto. O encontro, iniciativa da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Saneamento Básico e do Ministério Público, por meio da promotora de Justiça Especializada, Andrea Almeida Barros, reuniu empresas que comercializam lâmpadas e entidades.

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público do RS, a promotora de Justiça Caroline Vaz falou sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e o programa RESsanear, do MP/RS, que busca garantir a implementação de programa integrado de saneamento básico e resíduos sólidos. Segundo ela, a lei que trata da política nacional trouxe, como obrigação, a logística reversa, e um dos seus aspectos inovadores é o envolvimento de toda a sociedade nas ações de preservação ambiental, e não somente do poder público. “A lei preconiza que a sociedade participe”, destacou, frisando que todos, inclusive consumidores, são responsáveis, devendo fazer o produto chegar ao seu destino correto.

Resultados positivos
Em relação à logística reversa, informou que pode ser constituída por acordo setorial, termo de compromisso ou por regulação, quando o sistema não ocorre voluntariamente. Citou modelos existentes no Estado, como os de Caxias do Sul e Vacaria. Frisou, no caso das lâmpadas, que alguns municípios estão fazendo o trabalho de coleta e destinação sem receberem remuneração por isto. No entanto, estão sofrendo apontamento por parte do Tribunal de Contas do Estado, uma vez que a logística reversa deve ser feita pelos fornecedores. Já o promotor de Justiça Especializada de Lajeado, Sérgio Diefenbach, apresentou caso que ocorreu em Lajeado, envolvendo empresas fabricantes de pilhas. O processo demorou mais de 10 anos para chegar ao final, quando houve um acordo para que elas reforçassem os pontos de coleta na cidade.

Para o secretário do Meio Ambiente, o encontro foi muito positivo. Conforme Hilário Eidelwein, este foi o primeiro passo para que o sistema seja implementado na cidade. Ele lembra que no ano passado o município recolheu e deu a destinação a 12 mil lâmpadas. “Esta não é uma competência do município, mas o material é colocado no lixodoméstico e fizemos a coleta”, diz, acrescentando que em 2015 a despesa da prefeitura ficou em torno de R$ 7 mil, incluindo pilhas. Eidelwein cita ainda o interesse demonstrado pelos comerciantes e acredita nos resultados positivos da ação. O próximo passo, segundo ele, será a assinatura de termo de compromisso com os estabelecimentos. 

Cruz Vermelha Brasileira participa das atividades da Faculdade La Salle dentro da programação da 10ª Edição do Viva o Taquari Vivo


Cruz Vermelha Brasileira participa das atividades da Faculdade La Salle
dentro da programação da 10ª Edição do Viva o Taquari Vivo
2 de abril de 2016

Lixo recolhido em 2016*

Lajeado - 1.516 quilos 
Estrela - 1.409 quilos 
Arroio do Meio - 128 quilos 
Bom Retiro do Sul: 500 quilos 
Cruzeiro do Sul: 383 quilos 
Venâncio Aires: 267 quilos 
Total: 4.203 quilos 

* Os nomes das cidades, neste caso, se referem ao ponto de encontro e de separação dos resíduos, tendo em vista que materiais foram coletados ao longo do rio e em ambas as margens.

Redução de 500 quilos em relação ao ano passado 

Os números do volume de resíduos tirados do Rio Taquari e suas margens são preliminares. Hoje (4) serão oficializados em reunião de avaliação das comissões organizadoras do Viva o Taquari Vivo em cada município. Este ano foram cerca de 500 quilos a menos em relação à quantidade de 2015 (4.711 quilos). 

Para o coordenador do Viva o Taquari Vivo, Gilberto Soares, a redução se deve à mudança de comportamento. "Há o mutirão e um trabalho permanente dos poderes públicos na educação de crianças, jovens e adolescentes. É uma conquista a ser compartilhada com toda a sociedade."

Em Lajeado, o detrito sem contaminação foi destinado para as associações de catadores. O que era potencialmente perigoso foi depositado nos coletores da Unimed ou recolhido pela empresa M&M para ser reciclado ou neutralizado. As outras cidades tiveram soluções semelhantes.

O Rio Taquari em foco no painel de ideias da La Salle

Enquanto dezenas de pessoas limpavam o Rio Taquari no Parque da Lagoa em Estrela no sábado (2), a faculdade La Salle promovia um painel de ideias simultâneo, na Escadaria – reconhecido ponto turístico do município. A ação reuniu profissionais, professores e alunos para uma abordagem conscientizadora sobre o rio. Também teve como objetivo reforçar a iniciativa Viva o Taquari Vivo e propor um olhar carinhoso para o manancial que torna o Vale fértil.

Acadêmicos da Faculdade La Salle e alunos do colégio Santo Antônio se reuniram na Escadaria e ao mesmo tempo em que apreciavam a vista turística, ouviram de profissionais a importância de manter a vigilância positiva sobre o rio. A ideia foi conhecerem o que está sendo organizado de proteção à causa do Rio Taquari. “Cuidar do rio é um compromisso que precisa ser pensando e mais do que isso, executado. Esse é um lugar precioso, precisa ser amado”, enfatizou a diretora administrativa da Instituição, Cláudia Costa.

O geólogo Pablo Souto Palma, vice-coordenador de planejamento da Cacis e organizador da ação Viva o Taquari Vivo em Estrela explicou sobre a iniciativa que está em sua décima edição. “Viva o Taquari Vivo é uma ação de conscientização e o número de participantes aumenta a cada ano. Esta é uma iniciativa voltada ao engajamento comunitário. O rio é o grande motivador de existirmos todos nós, nesse momento discutindo isso.”

Integrante da Cruz Vermelha e diretor cultural da ONG Aepan, Airton Engster dos Santos discorreu sobre o histórico do Taquari, que em épocas passadas contribuiu decisivamente para o desenvolvimento das cidades da região. ”Precisamos olhar para o rio e refletir sobre o que estamos fazendo com ele, que hoje enfrenta o desmatamento. Outro problema é o desbarrancamento que está assoreando o local. O rio precisa de nosso carinho.”

A professora Tamara Horn, coordenadora do curso de Gestão Ambiental da La Salle enfatizou a necessidade de buscar políticas públicas que motivem melhoramentos na questão do lixo e do esgotamento sanitário.

O presidente do comitê da bacia hidrográfica Taquari-Antas, Júlio Salecker relatou o problema de saneamento existente nos 120 municípios que compõem a bacia e destacou a importância de as pessoas terem outro comportamento em relação a dejetos e resíduos, que são lançados inadequadamente no rio. “Como comunidade, temos de trabalhar isso.”

Viva o Taquari Vivo

Quarenta acadêmicos da Faculdade La Salle participaram da Ação Viva o Taquari Vivo, no sábado, em Estrela. Este foi um recorde de alunos voluntários da Instituição, sinalizando um compromisso cada vez mais crescente da Faculdade em relação à iniciativa. Empenhados em limpar o rio, os alunos colocaram a “mão na massa” e retiraram garrafas, sacos plásticos, pneus e outros resíduos sólidos. Em Estrela, foram retirados das margens mais de 1,4 mil quilos. A ação Viva o Taquari Vivo tem na execução a Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Estrela (Cacis), Associação Comercial de Lajeado (Acil) e Parceiros Voluntários. Tem ainda a Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Bom Retiro (Aciab) e o Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas. Participaram da ação o Grupo de Escoteiros Centauro, prefeituras de Arroio do Meio, Estrela, Lajeado, Venâncio Aires e Rotary Club de Arroio do Meio e a Faculdade La Salle de Estrela.

















10ª edição do Viva o Taquari Vivo Ações em Lajeado-RS


10ª edição do Viva o Taquari Vivo
Ações em Lajeado-RS

Lixo recolhido em 2016*

Lajeado - 1.516 quilos 
Estrela - 1.409 quilos 
Arroio do Meio - 128 quilos 
Bom Retiro do Sul: 500 quilos 
Cruzeiro do Sul: 383 quilos 
Venâncio Aires: 267 quilos 
Total: 4.203 quilos 

* Os nomes das cidades, neste caso, se referem ao ponto de encontro e de separação dos resíduos, tendo em vista que materiais foram coletados ao longo do rio e em ambas as margens.


Redução de 500 quilos em relação ao ano passado 

Os números do volume de resíduos tirados do Rio Taquari e suas margens são preliminares. Hoje (4) serão oficializados em reunião de avaliação das comissões organizadoras do Viva o Taquari Vivo em cada município. Este ano foram cerca de 500 quilos a menos em relação à quantidade de 2015 (4.711 quilos). 

Para o coordenador do Viva o Taquari Vivo, Gilberto Soares, a redução se deve à mudança de comportamento. "Há o mutirão e um trabalho permanente dos poderes públicos na educação de crianças, jovens e adolescentes. É uma conquista a ser compartilhada com toda a sociedade."

Em Lajeado, o detrito sem contaminação foi destinado para as associações de catadores. O que era potencialmente perigoso foi depositado nos coletores da Unimed ou recolhido pela empresa M&M para ser reciclado ou neutralizado. As outras cidades tiveram soluções semelhantes.






















Estrela-RS mobiliza comunidade: todos contra a dengue

Estrela, janeiro de 2016

Estrela mobiliza comunidade: todos contra a dengue

Grupo formado por voluntários volta a se reunir dia 4 de fevereiro para iniciar elaboração de plano municipal

Mais de 200 pessoas, representando entidades e comunidades da área urbana e rural de Estrela, participaram nesta tarde (27.01), no Estrela Palace Hotel, de encontro promovido pela Secretaria da Saúde de Estrela para contribuir na construção do Plano Municipal de Enfrentamento ao Aedes Aegypti – “Todos contra o mosquito da dengue”. Na ocasião foi formada uma comissão de voluntários, junto com a prefeitura, que a partir de 4 de fevereiro começam a elaborar um plano permanente de ações de combate ao transmissor. “Este é o momento de dividirmos responsabilidades”, frisou o secretário Elmar Schneider na abertura do encontro ao lembrar que o combate ao mosquito não é apenas uma tarefa do poder público, mas precisa contar com a colaboração de todos os cidadãos.

Durante a programação houve palestras da bióloga Carolina Brandt Gualdi e da médica veterinária Flávia Pereira Bavaresco, da Vigilância Ambiental em Saúde da 16ª Coordenadoria Regional da Saúde. Na região da 16ª CRS, segundo elas, nenhum dos 37 municípios está infectado, mas no Estado há 176 nesta situação, ou seja, onde foi verificada a presença do vetor. Neste sentido, conforme as técnicas, o Vale ainda está numa situação de trabalhar e reforçar a prevenção. Elas apresentaram ainda números da dengue, as outras doenças provocadas pelo aedes aegypti – como a febre chicungunya e zika - e a necessidade de eliminar os criadouros.

Ações da Saúde
Já a assessora técnica da Secretaria Municipal da Saúde, enfermeira Débora Martins, e a coordenadora da Vigilância em Saúde, enfermeira Carmen Hentschke, apresentaram as ações da pasta no combate aos aedes. Vários setores trabalham articulados – Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Saúde do Trabalhador e Vigilância Ambiental - este último no controle de endemias, hoje principalmente para evitar a dengue. O município possui 55 armadilhas para o controle do mosquito e faz vistorias estratégicas a cada 15 dias em 47 locais, entre os quais cemitérios, depósitos de ferro velho, lojas de material de construção com estoque ao ar livre, eliminando os focos de água parada que podem contribuir para o aparecimento do mosquito. Foi feita ainda ação no Bairro Oriental, com visitas de casa em casa, distribuição de folhetos com orientações à população e reuniões com as demais secretarias para traçar ações conjuntas. 

A abertura do encontro contou com a presença do prefeito em exercício Valmor Griebeler; do coordenador adjunto da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde, Ramon Tiago Zuchetti e do presidente da Câmara de Estrela, Adriano Scheeren. Todos destacaram, em suas manifestações, a importância da participação de todos, poder público e cidadãos, no combate ao mosquito para prevenir o aparecimento das doenças provocadas por ele.