Defesa Civil e Cruz Vermelha

Defesa Civil e Cruz Vermelha
Prefeitura de Lajeado-RS

Nas águas do Rio Taquari, a Operação Verão.

Rio Taquari


Marinha: De 40 embarcações vistoriadas, 50% estavam irregulares

A Marinha do Brasil, por meio da Delegacia da Ca­­pitania dos Por­tos de Porto Alegre, realiza até hoje, dia 26 de fevreiro de 2011, nas águas do Rio Taquari, a Operação Verão.
Ação esta que busca vistoriar embarcações de todos os portes que trafegam nas águas da região. Das mais de 40 abordagens feitas, 50% tinham algum tipo de irregularidade.
Segundo dados divulgados pelo responsável pelo trabalho, capitão de fragata Jayme Tavares Alves Filho, 13 barcos apresentaram algum tipo de problema vinculado à documentação do veículo ou do condutor.
O restante das irregularidades deu-se pela falta de documentos, o que resultou no recolhimento do barco.
“A maioria dos casos de ilegalidade é registrada em barcos areeiros que circulam pela região. São os chamados navios piratas”, declara o capitão.
Filho frisa que o ato, além de ter o caráter de fiscalização, busca orientar e educar os condutores quanto às leis de navegação nas águas brasileiras.
“Estamos subindo o Rio Taquari com o intuito de vistoriar todas as embarcações que cruzarem por nós”, comenta.
Na região, as ações ficaram concentradas nas cidades de Lajeado, Cruzeiro do Sul, Estrela e Bom Retiro do Sul.
“O objetivo é conscientizar os condutores, principalmente de embarcações de esporte e recreio (lanchas e jet-skis), da obrigação de estarem habilitados”, explica o capitão.
De acordo com o responsável, a fiscalização é intensificada no verão, época em que os usuários utilizam mais as embarcações.
“Existe um planejamento anual em todos os 356 municípios da nossa área de atuação para exercer esse tipo de atividade, no entanto, na busca de coibir ilegalidades, acentuamos as vistorias no período mais quente do ano”, enfatiza Filho.
Segundo o capitão, a Marinha não tem a intenção de multar e apreender embarcações, mas fiscalizar para que as normas legais de navegação sejam cumpridas.
“O principal objetivo da operação é que os navegadores façam a habilitação náutica para estar de acordo com a legislação da Marinha”, explica.
Segundo a Capitania dos Portos de Porto Alegre, a Operação Verão atuará nas águas gaúchas até 12 de março.
Os números oficiais da ação em todo o Estado só serão divulgados após a data-limite.

“O principal objetivo da operação é que os navegadores façam a habilitação náutica para estar de acordo com a legislação da Marinha.”
Capitão de fragata Jayme Tavares Alves Filho

Onde se habilitar?
Para trafegar dentro das normas legais da Marinha e não correr o risco de ter o barco recolhido pelos agentes do órgão, o condutor deve se dirigir à Delegacia da Capitania dos Portos de Porto Alegre com documentos pessoais.




Fonte: Onformativo do Vale

Corredor Ecológico do Rio Taquari


Rio Taquari - Estrela-RS


Mônica Maranghelli de Ávila e autoridades "de olho" no Corredor Ecológico em Taquari

Um grupo de profissionais e gestores públicos realizaram na manhã de terça-feira, dia 22, uma vistoria na margem esquerda do Rio Taquari, com objetivo de verificar a implantação do corredor ecológico.

Dois membros do Policiamento Ambiental da Brigada Militar e uma representante do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) acompanharam a ação, além do prefeito Ivo Lautert, secretário da Agricultura, Gênis Muxfeldt e engenheiros florestais que desenvolveram o projeto do corredor ecológico.

Em abril de 2009, a Prefeitura de Taquari assinou um termo de compromisso com o Ministério Público de Estrela para a criação do corredor ecológico, visando a preservação da mata ciliar e minimização dos danos causados aos recursos hídricos.
Em julho do mesmo ano, dez proprietários de terras às margens do rio assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), comprometendo-se com o Ministério Público a aderir ao corredor ecológico.

Foram elaborados projetos definindo o plantio de mudas nativas características da mata ciliar.
Conforme o engenheiro ambiental Guilherme Schultz, que elaborou os projetos do corredor ecológico e participou da vistoria na terça-feira, as dez propriedades que firmaram o TAC estão adequadas, ou seja, cumpriram a etapa de plantio de mudas.
Agora, foram elaborados mais 20 novos projetos de recuperação de área degradada e uma audiência pública deverá ser marcada para os proprietários firmarem o Termo de Ajustamento de Conduta.

Nesta nova leva de projetos, entrará a empresa Duratex, e o Ministério Público definirá se a empresa deve fazer alguma compensação ambiental e termos de sua licença ambiental.
O corredor ecológico no município compreende 36 quilômetros e está entre a foz do arroio Tigre (Mariante) e foz do arroio Santa Cruz (Triunfo).
Na região, 14 municípios banhados pelo Rio Taquari estão no projeto do corredor ecológico.
Para o prefeito Ivo Lautert, poucos trechos desta área merecem uma atenção maior. “A grande parte está preservada”.


Audiência pública
Na tarde da terça-feira, dia 22, a promotora do Ministério Público de Estrela, Mônica Maranghelli de Ávila, participou de uma audiência pública da Câmara de Vereadores.
Ela, gestores públicos, proprietários de terra, empresários e profissionais ligados ao projeto do corredor ecológico debateram as ações que estão sendo implantadas no município.
A promotora destacou a importância de criar um malha de proteção ao longo do rio Taquari, preservando a mata nativa e os recursos hídricos.
Criticou a omissão do Estado em relação às invasões de áreas de preservação permanente.
“Juntos, devemos buscar uma minimização dos impactos e dar esperança para as futuras gerações”.

Projeto Salvar Arroio Saraquá


Promotora garante tratamento individual nas dovergências do Corredor Ecológico do Rio Taquari

Rio Taquari


Promotora garante tratamento individual nas divergências do Corredor Ecológico

As contestações levantadas por agricultores de Arroio do Meio, relacionadas ao Corredor Ecológico, serão esclarecidas uma a uma e em cada propriedade. A garantia é da promotora Mônica Maranguelli D'Ávila, responsável pela execução jurídica do projeto. Oitenta proprietários de Palmas, Cascalheira, São Caetano e localidades vizinhas alegam prejuízos financeiros com a proibição de cultivo na faixa de trinta metros que margeia o Rio Taquari.

A promotora citou que é necessário avaliar cada caso de forma individual. Em Estrela, por exemplo, uma agricultora com 850 metros de extensão de terra limítrofe ao rio, acordou na preservação de uma faixa que varia de cinco a quinze metros a partir do talude. Como não há risco grave de assoreamento, em função de barranca sedimentada, boa parte da reposição florestal desta propriedade será feita inclusive com vegetação de corte periódico e de finalidade alimentícia do rebanho bovino.

Quanto à hipótese de ressarcimento das perdas na produção agrícola, ventilada pelos agricultores arroiomeenses, a promotora não descartou compensações econômicas, com mudas e assistência técnica, mas somente para aqueles que implantarem e conservarem a vegetação perene ribeirinha aos mananciais hídricos.

Na quinta-feira da semana que vem, dia 24, será feito um encontro estadual do Ministério Público e Fetag, em Lajeado, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, para retomada do projeto Corredor Ecológico do Vale do Taquari. A recuperação das áreas lindeiras no rio envolve 13 municípios, 300 quilômetros de margem de General Câmara à Santa Tereza e perto de três mil propriedades agrícolas.
Fonte: Rádio Independente

Rio Taquari - Janeiro 2011





Janeiro de 2011

Tempo abafado, quente e chuva acima da média marcaram o mês de janeiro de 2011, na bacia Taquari-Antas.

Nos primeiros dias do ano, houve precipitação pluviométrica de forma distribuída e aleatória.

No decorrer de janeiro a chuva de verão foi ganhando volume, chegando a 220 mm no final do mês.

Tempo abafado e quente com temperaturas que tiveram variação entre a mínima de 22 °C na parte da manhã e a máxima de 37 ºC na parte de tarde, em números absolutos. A temperatura média ficou em 26,4 ºC.

A sensação térmica ficou acima da temperatura real em função da forte umidade relativa do ar, causando sensação de abafamento em mal estar.

O Rio Taquari por sua vez, ficou com suas águas em condições aceitáveis. Transparência de 45 cm; oxigênio dissolvido: 8,2 mg/L; matéria orgânica: 3,7 mg/L; pH:7,4 e temperatura: 28 ºC. Água com cor esverdeada, aspecto turva, inodora, isenta de óleos e espumas. Presença de peixes (pintados) com 25 a 30 cm que foram encontrados com pescadores nas barrancas do Rio Taquari.

A temperatura do solo estava com 29 °C e presença de pássaros na mata ciliar.

O monitoramento foi realizado entre a empresa Granóleo e Porto de Estrela-RS, no dia 31 de janeiro de 2011, às 18 horas, com temperatura atmosférica de 31 °C e umidade relativa do ar de 82%. Tempo nublado.

Ambientalistas Responsáveis:

Airton Engster dos Santos

Jorge Scherer

Corredor Ecológico do Rio Taquari



Fonte: O Informativo do Vale

Mutirão recolhe lixo na Cascata de Santa Rita



Mutirão recolhe lixo na Cascata de Santa Rita

Na tarde de sexta-feira (28/01), funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Básico de Estrela (SMMASB) realizaram um mutirão de limpeza na Cascata Santa Rita.

O objetivo foi fazer o recolhimento dos resíduos que são deixados no local pelos visitantes.

A quantidade e a variedade de resíduos recolhidos foi surpreendente, foram encontrados materiais plásticos, embalagens, papéis, garrafas pet, garrafas de vidro, fraldas descartáveis entre outros materiais suficientes para encher mais de 10 sacos de lixo (de 50 litros).

No local existe uma lixeira grande para deposição do lixo, porém a mesma estava vazia.
A orientação aos visitantes é a de que se responsabilizem pelos resíduos que lá produzirem destinando-os adequadamente.

Na tentativa de amenizar a situação está sendo providenciada a implantação de novas lixeiras dentro da área da Cascata.

Também está em andamento a confecção de uma placa que irá informar aos visitantes a quantidade de lixo recolhido periodicamente, como forma de conscientização e educação ambiental.

Cabe salientar que a Cascata Santa Rita foi denominada um Monumento Natural (Unidade de Conservação do Bioma Mata Atlântica) através da Lei Municipal nº 4.116 de 2005.

Atualmente, através da SMMASB está sendo desenvolvido o plano de manejo para o mapeamento da área e determinação de seu uso, baseando-se no que é regulamentado pelas leis ambientais.

Estas preveem algumas mudanças consideráveis na forma de uso visando a redução de impactos ambientais e a recuperação da área.