Defesa Civil e Cruz Vermelha

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Prefeitura de Lajeado-RS

Participantes do Projeto Salvar Vidas/Bombeiros Mirins realizam plantio de árvores


Participantes do Projeto Salvar Vidas/Bombeiros Mirins realizam plantio de árvores
Neste mês de junho de 2009 durante dois dias as crianças do Projeto Salvar Vidas/Bombeiros Mirins participaram do Projeto Corredor Ecológico, promovido pela Prefeitura de Estrela, por intermédio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, no plantio de diversas mudas de árvores nas margens do Rio Taquari.

As atividades ocorreram primeiramente na Sala Verde, com informações do Projeto Corredor ecológico e uma breve explicação do plantio. De acordo com a coordenadora do Projeto, Letícia Birck, os alunos manifestaram muito interesse e todos estavam verdadeiramente engajados, percebendo a importância do ato que estavam fazendo. “Ser Bombeiro Mirim também é ser engajado na preservação ambiental uma maneira, de conservar a vida”, enfatiza.

Fonte PME - Estrela-RS


Ministério Público de Estrela e o Corredor Ecológico do Rio Taquari




O Ministério Público de Estrela realizou uma reunião com o quarto grupo de proprietários de áreas situadas às margens do rio Taquari.
A Promotoria de Justiça Especializada quer dar continuidade ao projeto de manejo sustentável do corredor ecológico do rio. Segundo a promotora Mônica Maranghelli de Avila, a expansão agrícola tem degradado a mata ciliar, contribuindo para a ocorrência de processos erosivos das ribanceiras, o que causa alagamentos e assoreamento do leito do rio. Até o momento, de um total de 300 proprietários de terras ribeirinhas ao Taquari, 40 já foram incluídos no Projeto do Corredor Ecológico.
A Promotora relatou ainda, que houve a adesão voluntária de um produtor rural, tendo solicitado antecipadamente sua inclusão, motivado por sua preocupação pela preservação da mata ciliar. Mônica de Avila fez uma explanação do projeto, fazendo referência à legislação ambiental a qual determina como área de preservação permanente da mata ciliar, 100 metros às margens dos rios.
A Promotora frisou que durante a reunião, foi ponderada a dimensão das áreas ocupadas e a urgência em conter o processo de degradação do rio Taquari. "Dessa forma, se decidiu por implantar um projeto de preservação ambiental que se adequasse às peculiaridades locais, contando durante sua elaboração com a participação de técnicos da Univates, Secretaria do Meio Ambiente do Município de Estrela, Emater e Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap)".
Também no encontro realizado no município de Estrela, foram apresentadas imagens de satélite que mostraram a evolução da degradação ambiental que ocorre nas margens do rio. A apresentação feita pelo biólogo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Émerson Luís Musskopf, comprovou a urgência na tomada de medidas de recuperação e preservação da mata ciliar. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO O programa teve início no ano de 2001, quando foi instaurado um inquérito civil na Promotoria de Justiça Especializada de Estrela para investigar a necessidade de recuperação das ribanceiras nos municípios que integram a Comarca, numa extensão de 14,7 km.
Na época, estudos preliminares foram feitos por técnicos da Univates, Emater e do Defap. Com base nos resultados, o Ministério Público firmou um termo de ajustamento de conduta com os municípios de Bom Retiro do Sul, Colinas e Estrela, que deveriam apresentar um levantamento de todos os proprietários e moradores das margens do rio Taquari, criar uma cartilha de conscientização para os ribeirinhos e elaborar um projeto de recuperação. “Com o levantamento de dados, iniciou-se um estudo científico, sempre atendendo às peculiaridades locais”, ressalta a promotora Mônica Maranghelli de Avila.
TERMO DE AJUSTAMENTO: Na área urbana, o município de Estrela firmou perante o Ministério Público um termo de ajustamento de conduta para a implantação de um Plano de Controle Ambiental, com acompanhamento do tratamento de esgoto, coleta e destinação de águas pluviais.
O termo também inclui a apresentação do Plano de Regularização Fundiária Sustentável das áreas ribeirinhas, com a relocação de moradias que estejam dentro da faixa de 50 metros de proteção ambiental.
Quanto ao perímetro rural, o termo de ajustamento estabelece a extensão da faixa marginal de cada propriedade rural que deve ser recuperada, para que se recomponha a mata ciliar, a qual é considerada Área de Preservação Permanente.
O projeto de recuperação ambiental é elaborado pelo município de Estrela, devendo ser aprovado pelo Defap, que fiscalizará o projeto juntamente com a Emater e o Município. O Ministério Público coordenará e fiscalizará o cumprimento do acordo.
Fonte: Agência de Notícias: imprensa@mp.rs.gov.br